Olá jardineiros! Espero que estejam animados para se tornarem experts em mais uma área do fantástico mundo da jardinagem: GRAMADOS. Aqui você tem um guia completo de como transformar seu gramado em um tapete verde perfeito, ou como criar um gramado fantástico do zero. Prontos para começar? Então vamos lá!
Primeiro vamos separar os ensinamentos em capítulos, que devem ser seguidos na ordem sugerida na hora de implementar o seu gramado, isso vai aumentar significativamente suas chances de sucesso. Cada capítulo contém um passo-a-passo simples e detalhado do que fazer, sempre com ilustrações, fotos ou vídeos para facilitar a compreensão.
1 – Medição do local plantio
1.1. Ferramentas necessárias
1.2. Calculando áreas simples – polígonos regulares
1.3. Calculando áreas complexas – Decompondo em polígonos regulares
1.4. Medição de áreas através do Google Earth
2 – A escolha da espécie de grama ideal para o seu jardim
2.1. Fatores climáticos a serem observados
2.2. Escolhendo a grama certa
2.3. Principais espécies de grama comercializadas
3 – Preparando o solo para plantio
3.1. Limpeza da área e erradicação de ervas daninhas
3.2. Preparo e revolvimento do solo
3.3. Adubação e calagem do solo
3.4. Nivelamento da área
4 – Escolhendo o melhor método de plantio
4.1. Placa
4.2. Plug
4.3. Semente
4.4. Rolo
5 – Realizando o plantio
6 – Adubação
7 – Irrigação do Gramado
8 – Manutenção e corte da grama
Capítulo 1
Medição do local de plantio
A medição do local de plantio é o primeiro passo para o cultivo de um gramado perfeito. A partir dela vamos poder calcular as quantidade de adubos minerais, compostos orgânicos e da grama a ser comprada. E nos permite avançar para o próximo capítulo, a escolha da espécie, com a precisão de um expert.
1.1. – Ferramentas necessárias
Para medir a área você vai precisar de uma trena. Existem vários tipos disponíveis no mercado, as mais comuns são de 5m, 10m, 30m e 50m. Você deve comprar aquele que melhor atenda suas necessidades. Por exemplo: Um terreno de 15m de lado, pode-se usar uma trena de 5m. Já um terreno de 500m de lado, é indicado usar uma trena de 50m ou até maior.
Também existem modelos de trena digitais. Estas além de serem muito mais práticas, também são mais confiáveis.
1.2. – Calculando áreas simples – polígonos regulares
As áreas mais simples de medir são os polígonos regulares, basta você aplicar a formas abaixo e pronto, a área já está calculada. Lembrando sempre que as medidas dos lados são em metros (m) e a área em metros quadrados (m²).
QUADRADO
a = lado do quadrado
a = lado do quadrado
Área = a x a
RETÂNGULO
a = lado maior do retângulo
b = lado menor do retângulo
Área = a x b
TRIÂNGULO
b = base do triângulo
h = altura do triângulo
Área = b x h / 2
CÍRCULO
r = raio do círculo
π = 3,14
Área = π x r²
1.3. – Calculando áreas complexas – Decompondo em polígonos regulares
O cálculo de áreas mais complexas é um pouco mais difícil, porém é possível chegar a uma metragem quadrada aproximada que não vai te deixar na mão. Então vamos lá!
Primeiro, você precisa visualizar formas regulares dentro da forma maior, ou seja, você vai decompor a área irregular em vária figuras geométricas regulares, calcular a área de cada uma isoladamente e depois somar tudo no final. Ficou confuso? No exemplo abaixo vai ficar um pouco mais claro.
ÁREA A SER CALCULADA
DECOMPONDO A ÁREA EM POLÍGONOS REGULARES
Agora ficou fácil, basta aplicar as fórmulas acima e somar todas as áreas no final.
Não esqueça de fazer as devidas alterações no calculo da sua área. No exemplo acima, utiliza-se metade da área do círculo . Então após calcular a área do círculo, é preciso dividir por 2.
1.4. – Medição de áreas através do Google Earth
O uso do Google Earth é indicado para regiões grandes, e como forma de estimativa, uma vez que as medições não são precisas.
Primeiro acesso o site do Google Earth: https://www.google.com.br/intl/pt-BR/earth/
Depois, localize a área que você quer medir no mapa e clique na ferramenta de régua , indicada pela figura abaixo:
Feito isso, marque o perímetro do terreno com a ferramenta de régua e pronto. Você vai ter o perímetro e a área do terreno calculas. Veja na figura abaixo como é fácil.
Capítulo 2
Escolha a grama ideal para seu Jardim
Quando o objetivo é um tapete verde perfeito a escolha da espécie certa é fundamental. Assim, conhecer as características de cada uma delas é essencial
Clique nos links abaixo e descubra a grama certa para o seu espaço.
Capítulo 3
Preparando o solo
O preparo do solo é uma das fases mais importantes de todo o processo de plantio, dele que a grama retira todos os seus nutrientes para se desenvolver. Portanto, o sucesso do seu gramado vai depender diretamente de um solo de qualidade, bem preparado.
3.1. – Limpeza da área e erradicação das ervas daninhas
A limpeza do solo é basicamente retirar tudo que vai prejudicar o desenvolvimento do gramado: Entulho, resíduos de construção civil, embalagens plásticas, vidro, galhos, raízes mortas, entre outros. Lembrando que esse processo será realizado durante todo o capítulo 3, sempre que aparecer um elemento indesejado no solo. No próximo tópico, PREPARO E REVOLVIMENTO DO SOLO, durante o revolvimento da terra, vai aparecer mais elementes indesejados que devem ser retirados prontamente.
Já as ervas daninhas, devem ser erradicadas da área do gramado para não competirem com a grama por nutrientes e luz solar. Esta operação pode ser feita manualmente através de capina, que é, sem dúvida a forma mais indicada, para pequenas áreas, umas vez que o impacto no ecossistema é zero. Ou a erradicação das ervas daninhas pode ser feita através da utilização de agentes químicos, lembramos que a sua utilização de ser feita com acompanhamento técnico de um Engenheiro Agrônomo, de acordo com art. 64 do capítulo VI do Decreto 4074/02.
3.2. – Preparo e revolvimento do solo
Após realizar um boa limpeza na área, vamos avançar para segunda etapa no preparo do solo. Agora, vamos realizar uma descompactação e aeração do solo. Calma, não se apavore, é mais simples do que você imagina.
Começamos pela parte técnica e depois vamos para prática. Aeração do solo nada mais é que o processo de renovação do ar dentro do solo que melhora substancialmente a qualidade do solo para plantio. Na natureza esse processo é feito expontaneamente pelas minhocas. Já a descompactação do solo é revolver a camada superficial de 20 cm a 30 cm do local de plantio com um enxadão. Depois é importante diminuir a granulometria do solo, ou seja, quebrar todos os blocos de terra em partes menores, principalmente se o solo for argiloso.
A melhor parte é que quando revolve a camada superficial você tanto está descompactando como aerando o solo, com um só processo. O uso do enxadão só é recomendado em áreas pequenas, se for uma área muito grande é aconselhável usar uma enxada rotativa ou até mesmo um arado. No caso de gramados esportivos profissionais é indicado o acompanhamento técnico de um Engenheiro Agrônomo
Essa operação de revolver o solo é fundamental para o pleno desenvolvimento do gramado, quanto mais fundo conseguir revolver melhor para grama. Algumas espécies de grama conseguem formar um sistema radicular que pode alcançar grandes profundidades, e isto ocorrendo, você terá um gramado mais saudável e mais resistente às secas.
3.3. – Adubação e calagem do solo
Inicialmente, vamos explicar o que é calagem. Trata-se do processo de incorporação de calcário no solo. No caso do plantio de grama, vamos utilizar o calcário dolomítico, que tem dois objetivos principais. Primeiro, diminuir a acidez do solo, ou seja, funciona como um regulador de pH. Segundo, fornecer cálcio e magnésio, minerais importante ao desenvolvimento das plantas
Para gramados pequenos de uso recreativo, não há necessidade de analise laboratorial do solo. Basta proceder com a calagem de acordo com as seguinte quantidade:
300 g de Calcário Dolomítico para cada m² de solo revolvido
Já a adubação pode ser feita com matéria orgânica, ou seja, compostos vegetais, esterco de boi ou cavalo bem curtido. Também é indicado a utilização de substratos condicionadores de solo especifico para gramados. O adubo pode ser incorporado ao solo na seguinte proporção:
3 a 5 kg de adubo orgânico para cada m² de solo revolvido
Todos os produtos devem ser aplicados no momento do preparo do solo. Se for possível, é altamente recomendável deixar o solo descansando 20 dias para incorporação dos nutrientes antes de realizar o plantio da grama. Mas, caso não seja, você pode promover o plantio logo em seguida, isso não vai prejudicar o gramado, somente vai demorar os 20 dias para o gramado comece a aproveitar os benefícios da adubação.
3.4. – Nivelamento da área
Essa operação é fundamental para a qualidade final do gramado, pois depois de plantado é mais difícil nivelar o gramado. Para gramados pequenos essa operação pode ser feita de forma manual, com utilização de uma enxada e ancinho. O mais importante é prestar atenção para quanto realizar essa operação não compactar novamente o solo. Deve-se pisar o mínimo possível em cima da área e caso ocorra a compactação em algumas partes, proceder com revolvimento mais uma vez.
Capítulo 4
Escolhendo o melhor método de plantio
A forma mais comum de comercializar grama para o consumidor final é em placas. Geralmente cada placa mede 0.40 cm x 0.62,5 cm, ou seja, 0.25 m2 (1/4 de metro quadrado). Assim a cada 4 placas você tem 1 m2. Esse método, quase sempre, é o melhor custo-benefício, já que você mesmo pode transportar em carros de passeio, plantar em casa sozinho, e a formação do gramado também é rápida. O rolo de grama é sem dúvida o método mais rápido, nos meses mais quentes do ano, é possível formar um gramado perfeito em 15 dias. Porém, por se tratar de um método muito mais profissional, além de ser muito mais caro, vai exigir a contratação de uma empresa especializada, tanto para o transporte como para o plantio. Mais indicado para gramados profissionais.
Os plugs, assim como as sementes, são mais utilizados para repararem áreas mortas de algum gramado já estabelecido. Fazer um gramado do zero a partir de plugs ou sementes também é possível, porém exige muita manutenção, principalmente no combate as ervas daninhas que vão competir com a grama no início da sua formação.
Veja esse comparativo rápido abaixo e escolha o método de plantio que mais se adequa as suas necessidades:
Importante lembrar que as características podem variar de acordo com o produtor, principalmente quanto ao método de rolo. O quadro comparativo adota características utilizadas pela maioria.
PLACAS
CARACTERÍSTICAS
Placas de grama medindo 62,5 x 40 cm e espessura média de 3 cm, formada por folhas, raízes, estolões, rizomas e solo. Peso aproximado de 20 kg/m².
UTILIZAÇÕES:
Formato mais utilizado no paisagismo em geral, abrangendo todos os tamanhos de projetos, desde pequenos jardins residenciais a grandes obras públicas como rodovias e parques. Pode ser utilizado também tanto em áreas planas como para áreas inclinadas.
VANTAGENS
– Plantio manual (você mesmo pode plantar)
– Transporte fácil (possível transportar em carros de passeios )
– Descarregamento fácil (peso aproximado de 5 kg por placa, facilita o descarregamento manual)
– Fácil conferência ( possível avaliar a qualidade de placa por placa)
– Formação do tapete verde rápida ( no verão, capaz de formar um tapete perfeito em 30 dias)
–
DESVANTAGENS
– Placas não podem ficar armazenadas por muito tempo (risco de ressecar ou fermentar)
– Exige irrigação manual até o enraizamento pleno do gramado
ROLO
CARACTERÍSTICAS
Rolos com aproximadamente 30 x 0,75 m e espessura média de 3 cm, formada por folhas, raízes, estolões, rizomas e solo. Peso aproximado de 30 kg/m².
UTILIZAÇÕES:
Pode ser utilizada no paisagismo em geral, porém indicado para projetos de médio a grande porte, como gramados esportivos . Muito utilizado em grandes obras públicas como rodovias e parques. Pode ser utilizado também tanto em áreas planas como para áreas inclinadas.
VANTAGENS
– Diminuição significativa da quantidade de emendas (agiliza a formação do gramado)
– Proporciona um melhor nivelamento (o equipamento utilizado no nivelamento)
– Formação do tapete verde extremamente rápida ( no verão, capaz de formar um tapete perfeito em 5 dias)
– Menor tempo de instalação
DESVANTAGENS
– Exige mão de obra especializada, tanto para transporte como plantio
– Placas não podem ficar armazenadas por muito tempo (risco de ressecar ou fermentar)
– Exige irrigação manual até o enraizamento pleno do gramado
– Exige equipamentos específicos para descarregamento como Empilhadeiras ou Munck.
Plugs
CARACTERÍSTICAS
Mudas de grama formada por folhas, raízes, estolões e rizomas sem a presença de solo.
UTILIZAÇÕES:
Manutenção de gramados que sofreram algum dano. Gramados esportivos de grande porte, ou onde é restritivo a utilização de algum tipo de solo ou substrato.
VANTAGENS
– Plugs não possuem solo ( menor risco de doenças)
– Mantém o nivelamento da área
– Plantio manual (você mesmo pode plantar)
– Transporte fácil (possível transportar em carros de passeios )
DESVANTAGENS
– Leva no mínimo 90 dias para conseguir um tapete verde
– Exige irrigação manual até o enraizamento pleno do gramado
– Maior germinação de ervas daninhas entre os plugs
Sementes
CARACTERÍSTICAS
Sementes de grama
UTILIZAÇÕES:
Manutenção de gramados que sofreram algum dano. Gramados esportivos de grande porte, ou onde é restritivo a utilização de algum tipo de solo ou substrato.
VANTAGENS
– Menor custo de implementação
– Plantio manual (você mesmo pode plantar)
– Transporte fácil (possível transportar em uma sacola )
– Mantém o nivelamento da área
– Podem ser armazenadas por um período longo de tempo
DESVANTAGENS
– Exige grande dedicação no preparo do solo
– Manutenção alta para limpeza de ervas daninhas
– Exige irrigação manual até o enraizamento pleno do gramado
Capítulo 5
Realizando o plantio
Finalmente chegamos a principal fase na construção de um gramado perfeito, o plantio da grama. Bom, se você seguiu todos os passos dos capítulos anteriores, principalmente o capítulo 3 (preparando o solo) e escolheu a espécie de grama certa, conforme o capítulo 2 ensinou, o plantio vai ser moleza.
Vamos focar nos métodos mais usados, que é o plantio em placas ou rolo. Ambas as técnicas são iguais.
Antes de começar é importante lembrar que sempre prefira as horas menos quentes do dia para plantar o seu gramado. Assim você pode evitar que a grama desidrate durante esse processo, o que é muito importante para se alcançar um resultado profissional, um gramado que mais parece um tapete verde!
Com o solo devidamente preparado você somente vai precisar acomodar as placas de grama de forma alinhada, ou seja, lado a lado até preencher toda área desejada.
Caso você precisa de uma precisão impecável, pode utilizar uma linha de pedreiro para marcar o alinhamento. Isso vai facilitar muito a manter o gramado no esquadro, principalmente se a área for muito grande.
Após acomodar as placas umas ao lado das outras, pressione de preferência com a mão, para encostar toda superfície da placa no solo e não ficar nenhum bolsão de ar entre a placa de grama e o solo. Isso vai facilitar o enraizamento e desenvolvimento do gramado. Caso não tenha como fazer esse processo por conta do tamanho do gramado, pode fazê-lo pisando, mas com muito cuidado para não tirar o nivelamento ou compactar o solo.
Você pode cortar as placas de grama sempre que precisar para fazer arremates. Nesse caso o mais indicado é uma cavadeira reta. Acomode a placa no local ou em outro local mais adequado e retire o excesso com golpes precisos. Não precisa aplicar muita força, pois a placa é bem fácil de cortar.
Após o posicionamento das placas é aconselhável jogar uma fina camada de substrato, condicionador de solo ou até mesmo areia lavada, principalmente nos vãos entre as placas. Cuidado para não cobrir a grama por completo, é apenas uma fina camada que vai ajudar a melhorar a umidade no solo e proteger a grama.
Feito tudo isso, vamos para primeira rega do seu novo gramado. É muito importante que essa primeira irrigação seja bem generosa. Além de hidratar seu gramado que ainda não formou seu sistema de raízes completo, essas primeiras regas tem a função de acomodar melhor as placas, por isso é tão importante que sejam bem generosas.
Essa irrigação maior vai se estender por algumas semanas ou até meses, vai depender exclusivamente do desenvolvimento do gramado. Conforme o sistema radicular for se desenvolvendo o gramado consegue retirar água do solo sozinho e você pode ir diminuindo as regas.
Isso é fácil de perceber, quando estiver aquele sol escaldante e o gramado estiver verde e impecável, ela já esta pego. Mas se a grama fica com as folhas encolhidas ou murchas é necessário regar.
Capítulo 6
Adubação
Para obter um gramado verde e bem nutrido é fundamental manter uma adubação regular, principalmente nos meses mais quentes do ano, aonde a grama cresce bem mais.
Para realizar essa adubação, você tem duas opções:
Adubos orgânicos que são aqueles formados pela decomposição de matéria de origem animal ou vegetal tais como o esterco, farinhas, bagaços, cascas e restos de vegetais. A sua vantagem é que alteram a fertilidade do solo e nutrem o gramados por mais tempo, porém é absorvido mais lento.
Adubos químicos são aqueles obtidos a partir da extração mineral ou refino do petróleo, tais como os fosfatos, carbonatos, cloretos e o salitre do Chile. O famoso NPK é provavelmente o adubo químico muito comum. A principal vantagem é o fácil manuseio e a rápida absorção do gramado. Mas muito cuidado com a dosagem, o excesso de adubo químico pode passar de vitamina a veneno, matando o gramado.
Importante lembrar que a adubação de gramados feita por adubos químicos na forma granulada, que é a mais comum, deve ser feita a lanço de acordo com a quantidade indicada pelo fabricante e logo em seguida, deve ser realizada uma rega bem generosa para que o adubo caia rapidamente no solo e não fique preso nas folhas do gramado, pois isso pode causar a queima das mesmas.
O ideal é que você promova os dois tipos de adubação, podendo ir adaptando de acordo com as características do seu solo. E não esqueça de dar maior ênfase na adubação nos meses mais quentes do ano (verão/primavera)
Capítulo 7
Irrigação de gramados
Assim que o gramado é plantando, a irrigação deve ser feita diariamente de forma uniforme, de preferência na parte da manhã, bem cedo. A quantidade de água necessária para seu gramado depende da grama, da permeabilidade do solo, insolação e quantidade de ventos.
Em caso de chuva diminua a quantidade de regas ou não regue, caso chova bem. O mesmo vale para os dias muito quentes, regue a grama 2 ou até 3 vezes por dia, de acordo com a necessidade do gramado. Em regra, o gramado pode perder até 5 litros de água por m² durante as estações mais quentes, e esta água deve ser reabastecida.
Nos meses mais frios do ano, evite de regar a grama a noite, pois a mesma vai passar a noite toda encharcada o que favorece a proliferação de fungos e outras doenças.
Evite regar o seu gramado na parte da noite, pois com a queda de temperatura durante a madrugada, a grama pode amanhecer molhada, o que favorece a proliferação de fungos.
Um teste muito fácil de fazer para descobrir se o seu gramado está precisando de água é Inserir e retirar uma estaca aproximadamente 15 cm abaixo do solo. Se esta sair completamente seca, é porque o solo precisa de água.
Capítulo 8
Manutenção e corte da grama
O corte da grama é fundamental para manter seu gramado sempre verdinho e bonito. O corte deve ser realizado com regularidade para que apenas as folhas sejam cortadas, não chegando ao caule. Quando o intervalo entre cortes é muito grande você acaba atingindo o caule da grama, por isso aquele aspecto de palha seca.
A corte pode ser feito com roçadeira, maquina de cortar grama, com nylon ou com lâmina. A forma é irrelevante, desde de que bem feita, é claro. O grande segredo é a periodicidade.
Durante a primavera/ verão, o intervalo pode ser de 7 a 15 dias, dependendo da espécie da grama.
Já no outono/ inverno, os intervalos aumentam, pois as gramas crescem menos, podendo ser de 20 a 30 dias
Após a realização do corte, a grama cortada deve ser retirada o mais rápido possível, para prejudicar o mínimo possível o gramado. A mesma deve ser varrida com rastelo de plástico e retirada. Vale lembrar que caso você tenha espaço, os restos de grama cortada rendem um excelente composto vegetal, basta armazenar em montes, virar 1 vez por semana para acelerar do processo de decomposição e esperar a natureza fazer a sua mágica. Ao final, você terá um substrato vegetal de excelente qualidade.