Nome: Castanha / Castanha-portuguesa / Castanha-europeia / Chestnut (inglês)
Nome Científico: Castanea sativa
Origem: Europa
Uso paisagístico: Sim, formam bonitas árvores, mas sua maior vocação é comercial, para produção da castanha.
Flor: Sim, mas sem função ornamental.
Fruto: Sim, são chamados de ouriço. Cada um têm duas castanhas dentro.
Perfume: Não.
Cultivo: Em regiões mais frias se adapta melhor.
Luminosidade: Sol pleno.
Solo: Fértil, muito bem drenado e profundo para acomodar o sistema de raízes da árvore.
Adubação: Pode ser feita mensalmente com NPK 10-10-10 e compostos orgânicos.
Velocidade de crescimento: Rápida.
Altura Máxima: 20 a 30 metros.
Propagação: Sementes.
Rega: Moderada.
Clima: Subtropical. Se adaptou bem ao sudeste e sul do Brasil.
Temperatura ideal: 25º.
Umidade ideal: 40% – 60%.
Toxidade: Não, as castanhas podem ser consumidas.
Ciclo de vida: Longo.
O grande destaque da Castanheira-portuguesa é sem dúvida o seu fruto. São chamados de ouriço e dentro deles que ficam as famosas castanhas tão consumidas nas festas de fim de ano.
Conhecendo a árvore castanheira portuguesa
A Castanheira-portuguesa é originalmente uma árvore de clima temperado que foi introduzida no Brasil. Por isso produz melhor nas regiões de clima mais ameno e estações bem definidas. As temperaturas entre 25º e 30º são as ideais.
Em média a árvore atinge 20 metros, podendo chegar até 30 metros. Sua madeira é de excelente qualidade e também é utilizada na construção civil.
Depois que a planta vira uma árvore, não exige maiores cuidados, apenas as podas de manutenção e retiradas do frutos.
O plantio pode ser realizado durante todo ano e é indicado um distanciamento de 7 metro para outras árvores de grande porte.
Propriedades da castanha portuguesa
A castanha em si é rica em proteínas e base ser consumida diariamente. Na gastronomia é ingrediente principal de requintados pratos como sopas, purês, doces, bolos, pães e biscoitos. Sua farinha é rica em potássio e proteína, pode ser uma opção para quem tem alergia ao glúten.
Conta-se que soldados portugueses resistiram por vários anos à invasão romana, em uma região serrana da antiga Lusitânia, comendo farinha de castanha desidratada. Uma das formas de consumo era uma sopa de sabor adocicado e temperada com ervas aromáticas.